Tiras-me o sono
Empestas-me a alma
Vestes-me de negro
E sorris
E festejas
E danças como o ceifeiro quando aprisiona mais uma alma.
E eu deixo que me me violentes
Às vezes
Só às vezes.
Nesses dias visto-me de negro
E acordo as noites só para mim
Porque eu quero
Porque eu também gosto do negro
Porque eu também gosto da noite e da lucidez que me traz
Porque eu também sei sorrir
E festejar
E dançar!
Ai como eu sei dançar
Como me dá prazer ouvir-te gemer de agonia enquanto danço...
Não sabias?
Sempre gostei de escrever e sempre em prosa. Achava que de mim nunca sairiam poemas, que isso era coisa de poetas, essa gente que sofre muito... Da prosa ao versos não houve premeditação. Foi um ímpeto, algo visceral que me fez começar a escrever poesia. Nos meus poemas não há títulos, nem rimas. No meus poemas há amor vivido e amor doído, há catarses, há gritos mudos, há feridas saradas e outras por sarar. Foi então que entendi os poetas.
Épico! Simplesmente perfeito!
ResponderEliminarMuito Obrigada Nuno!
EliminarJá agora ficas a saber que foste a 1ª pessoa a comentar aqui no meu "menino". :)
O Nuno tem razão. Perfeito de bonito
ResponderEliminarGrata :)
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