Hoje,
porque é hoje,
quero-te amar outra vez e muitas outras vezes.
Hoje,
porque não é ontem,
vou querer fumar o cigarro depois,
aquele cigarro, até ao fim,
com a sabor a mais.
Hoje,
porque é hoje.
Sempre gostei de escrever e sempre em prosa. Achava que de mim nunca sairiam poemas, que isso era coisa de poetas, essa gente que sofre muito... Da prosa ao versos não houve premeditação. Foi um ímpeto, algo visceral que me fez começar a escrever poesia. Nos meus poemas não há títulos, nem rimas. No meus poemas há amor vivido e amor doído, há catarses, há gritos mudos, há feridas saradas e outras por sarar. Foi então que entendi os poetas.
domingo, 14 de junho de 2015
terça-feira, 2 de junho de 2015
Pelos meus passos
Perguntam-me os passos aonde os levo
Que caminhos hão-de percorrer
Porque ventos hão-de esperar
Que pensamentos os irão acompanhar.
Respondem os meus olhos com o horizonte que enxergam
Que só eles sabem, só eles vêem para lá do fim da estrada
Para lá da paisagem por desenhar.
Um dia saberão para onde foram
Que pensamentos os levaram
Que paisagem se desenhou ou do que dela restou,
E hoje não é dia de dar respostas.
Hoje está tudo por acontecer,
Não há ventos, nem pensamentos,
Nem esperanças de futuros, que esses são apenas isso,
Futuros.
Mas há caminhos, sim muitos,
Tantos quantos os passos por dar,
Tantos quanto o desejo de fazer acontecer.
E assim vou,
Passeando pela vida aquecida em banho-Maria no calor das pedras que vou pisando,
Desgastando,
Amolecendo.
Um dia, quando lá chegar,
Hei-de ter mais o que contar.
Nesse dia, que não hoje,
Todos os passos que dei já não serão meus,
Que hão-de vir novos passos,
E hão-de perguntar tudo outra vez.
Que caminhos hão-de percorrer
Porque ventos hão-de esperar
Que pensamentos os irão acompanhar.
Respondem os meus olhos com o horizonte que enxergam
Que só eles sabem, só eles vêem para lá do fim da estrada
Para lá da paisagem por desenhar.
Um dia saberão para onde foram
Que pensamentos os levaram
Que paisagem se desenhou ou do que dela restou,
E hoje não é dia de dar respostas.
Hoje está tudo por acontecer,
Não há ventos, nem pensamentos,
Nem esperanças de futuros, que esses são apenas isso,
Futuros.
Mas há caminhos, sim muitos,
Tantos quantos os passos por dar,
Tantos quanto o desejo de fazer acontecer.
E assim vou,
Passeando pela vida aquecida em banho-Maria no calor das pedras que vou pisando,
Desgastando,
Amolecendo.
Um dia, quando lá chegar,
Hei-de ter mais o que contar.
Nesse dia, que não hoje,
Todos os passos que dei já não serão meus,
Que hão-de vir novos passos,
E hão-de perguntar tudo outra vez.
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