sexta-feira, 22 de maio de 2015

Aquela noite

Foi como se o céu se abrisse e me escorresse o corpo todo,
naquela noite.
Foi como se todas as estrelas se tivessem apagado e a lua me fizesse esgares da mais pura ironia,
naquela noite.
Naquela noite era só a ti que eu queria,
eras só tu que eu via.
Que me importavam as estrelas, a lua, o universo,
que a mim só me importavas tu.
Perco-me no tempo de outras noites
e desejo-as iguais,
mas naquela noite,
talvez por ser aquela e não outra,
perdi-te no desencanto,
perdi-te no desalento,
perdi-te no céu que se fechou,
naquela noite.




Sem comentários:

Enviar um comentário