Tela de Elena Valsecchi |
dias de equinócios
dias de comemorar certos vómitos
em entardeceres gélidos
em anoiteceres estéreis.
Saio na ânsia de uma árvore e vou,
numa metáfora batida
num pleonasmo inconsistente
redundante
desnecessário.
E volto,
ao sabor de uma missão cumprida
que nunca o será.
E penso,
que sempre será assim
que tudo o que se faça nunca passará de metáforas
e sempre haverão pleonasmos
a redimir almas redundantes,
insípidas
inodoras
incolores.
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