Cerâmica de Alice Diniz |
Do véu, e só dele, soltam-se fios que se emaranham
Nascem-lhe braços feitos hidras e as suas cabeças tecem mais véus
e das emoções restam pequenos fantasmas sem paz, emaranhados no limbo agigantado do véu feito caverna sem luz nem cor.
As hidras encontram finalmente o seu ninho e os seus fantasmas
e brincam com eles e incitam-nos à luta.
Mas que luta, se nunca os ensinaram a lutar?
A seu tempo aprenderão, que a história não acaba assim.
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