sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018


Quero perder-me numa floresta,
quero abraçar um rio de águas mansas,
quero encontrar-te entre juncos macios e sentir que sempre esiveste ali,
à minha espera.
Não quero que me digas nada,
só quero que me ames
que me abraçes
que me embales,
como se nunca me tivesses visto antes,
como se eu fosse apenas um sussurro ao teu ouvido,
como se nada mais existisse naquela floresta.
Depois, deixamos levar-nos na corrente
e assim iremos, mansamente, docemente,
assim, apenas, que o rio saberá para onde
só ele saberá e nada mais importará,
nunca mais.

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