segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

E venho à procura da noite no escuro dos meus olhos
e procuro a paz que me trará nas horas do nunca, onde tudo é possível
e desejo-a agora mais do que alguma vez.
E ela sabe e vem e conforta-me.
Sossega, que te acalento as angústias, que te desperto os sentidos para o invisível, para o mundo onde não há dor, nem mal, nem desamor.
Repara como tudo se apaga quando fechas os olhos, como tudo desperta quando entras em ti.
Repara como tudo ganha forma e sentido no mundo do vazio, como tudo revive como em nenhum outro lugar, como tudo tem outra cor,
repara.

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