quarta-feira, 15 de julho de 2015

ImageShujiro Shimomura
Fui,
ao sabor do que sabe o amor,
no ondular de um espírito inquieto,
no desatino de uma viagem ao acaso,
ao encontro de um furacão erguido em torvelinhos de emoções espasmáticas, incontidas, indomáveis como o são todas as paixões,
como o são todos os amores.
E vou,
e quero continuar a seguir esta viagem com bilhete sem volta,
sem paragens na paisagem,
sem paisagens esbatidas na contra-luz, onde tudo se distorce, onde nada do que parece é,
onde tudo o que parece só é decifrável na linguagem do querer,
na vontade do amor,
no querer continuar a percorrer os oitos infinitos,
até ao fim.

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