Um dia,
Um dia, não muito distante
Ou talvez muito
Um dia vou ver as minhas raízes
Um dia vou saber por que caminhos andei
Por que caminhos chorei
Por que caminhos amei.
Um dia,
Um dia, num passado distante
Ou talvez não tanto
Vou perceber porque morrem os seres
Porque choram os seres
Porque se vive depressa demais
Porque se tem de pensar nisto do viver
e morrer.
Um dia,
Já não será preciso pensar
Nestas coisas, que não são coisas,
Apenas são.
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